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Família Serique, acusada de torturar professora em janeiro de 2017 em Santarém, participam de audiência de instrução e julgamento nessa terça.


Os cinco acusados de torturar, roubar e manter em cárcere uma professora em janeiro de 2017, participam nesta terça-feira (6) da audiência de instrução e julgamento - fase do processo em que o juiz ouve as partes envolvidas para solucionar problemas antes de sentenciar. A audiência será presidida pelo juiz Alexandre Rizzi no Fórum da Comarca de Santarém, no oeste do Pará.

O processo corre na 1ª Vara Criminal e tem como réus Samai Serique, Julio César Serique, Marilza Serique, Sarom Serique e Juscelino Ferreira.

O crime


À época, a professora Geuciane Nobre contou a reportagem que foi atraída até a casa de uma das agressoras na noite do dia 24 de janeiro no bairro Urumari. Ao chegar no local, a vítima foi convidada a ver um suposto doente que estava em um dos quartos da casa. Ao entrar no cômodo, ela foi trancada e surpreendida com as agressões e tortura.

De acordo com a vítima, tudo teria acontecido depois que ela foi acusada de extorquir uma quantia de R$ 2 mil da família. Ela disse que um familiar se propôs a emprestar a quantia, mas o mesmo não teria informado aos outros membros.

O pagamento do valor poderia ser feito de forma parcelada, dependendo da viabilidade e conforme negociação feita anteriormente. O dinheiro do empréstimo serviria para dar entrada em um carro. Em depoimento à polícia, a vítima relatou que teve os cabelos cortados, foi espancada seguidas vezes, teve o corpo perfurado por uma tesoura e ainda foi ameaçada de morte.

O inquérito que apurou o caso durou 30 dias, foram ouvidas 14 pessoas e a Polícia Civil indiciou cinco pessoas, entre elas a ex-secretária adjunta de educação Marilza Serique.

Os advogados da família se pronunciaram sobre o caso dois dias depois do crime e explicaram alguns pontos. Desde que o caso ganhou notoriedade na imprensa nenhum membro da família havia se manifestado sobre o assunto.


Protestos


Um grupo de alunos da escola estadual Rio Tapajós protestou em solidariedade à professora. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública no Pará (Sintepp), repudiou o ato de agressão à profissional da educação.

Em nota, o Sintepp diz que a ação foi extremamente violentadora contra a dignidade de uma pessoa, especialmente por se tratar de educadores contra educadora, e portanto, uma severa perfídia à natureza humana e aos princípios sagrados da Constituição Federal do Brasil.

Fonte: Blog do JK 

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