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Mostrando postagens com o rótulo Crime Ambiental

STF nega pedido para retirar referência a Jader e Helder Barbalho de investigações sobre Aterro Sanitário de Marituba

A 1ª turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou o pedido de retirada dos nomes de Jader e Helder Barbalho dos processos de investigação sobre irregularidades no Aterro Sanitário de Marituba, local que recebe o lixo de 2,5 milhões de pessoas nas cidades de Belém, Ananindeua e Marituba, na região metropolitana e que deve ser fechado nesta sexta-feira (31) . O G1 aguarda o posicionamento de Jader e Helder Barbalho sobre a divulgação do documento. A decisão foi publicada no início deste mês e o documento diz que não há citação direta ao nome do senador Jader Barbalho, enquanto citações ao sobrenome “Barbalho” foram “episódicas e sem concretude suficiente para indicar que requerentes eram objeto da investigação até então conduzida”. O documento nega que o caso deva ser retirado da instância judiciária de Marituba já que não têm ligação direta com os solicitantes e, por tanto, nenhuma relação com foro privilegiado, nem com o STF. Além disso, reforça que todos os documentos

Três mulheres de Barcarena: ameaçadas, perseguidas e intimidadas

Na fotografia está Maria do Socorro Costa Silva, presidente da Cainquiama (Foto: Pedrosa Neto/Amazônia Real) Barcarena (PA) – Três mulheres estão ameaçadas de morte em Barcarena, no nordeste do Pará. Duas Marias e uma Ludmilla. Mulheres pobres, negras, ribeirinhas. Estão intimidadas, perseguidas e atemorizadas porque denunciaram a contaminação dos mananciais por resíduos sólidos da produção de bauxita da maior mineradora do mundo, a Hydro Alunorte. Em meio a tanta riqueza de alumina, a cidade não tem saneamento básico, água potável e sobram impactos ambientais e desigualdade social para todos os cantos desta porção da Amazônia Oriental. As três mulheres ameaçadas participaram das mesmas manifestações que se intensificaram em fevereiro passado, quando lagos e poços artesianos de comunidades de Barcarena, a 40 quilômetros de Belém, foram atingidos pela lama vermelha despejada nos igarapés Bom Futuro, Burajuba e nos rios Murucupi, Tauá e Pará. O Instituto Evandro Chagas confirmou

Exames apontam substâncias cancerígenas em população atingida por indústrias em Barcarena

Foi divulgado nesta segunda-feira (2) um estudo realizado nos fios de cabelo de 90 moradores de 14 comunidades do polo industrial e da sede de Barcarena, nordeste do Pará. O estudo apontou a presença de pelo menos 20 substâncias tóxicas, sendo três deles cancerígenos como o chumbo, cromo e níquel. A coleta foi realizada entre 2015 e 2017 por conta de acidentes ambientais causados por indústrias que atuam na região. O Ministério Público Federal (MPF) já relacionou 17 acidentes ambientais entre 2000 e 2015. Outro caso foi o naufrágio de um navio com 5 mil bois vivos em Vila do Conde. Uma comissão de sete deputados estaduais investiga os danos ambientais e sociais causados pelas mineradoras. Na região, atuam cerca de dez empreendimentos, entre eles duas indústrias da multinacional norueguesa Norsk Hydro, que recentemente despejou rejeitos sem tratamento que contaminaram rios e igarapés. A empresa é responsável pela refinaria Hydro Alunorte e a Albrás Aluminio Brasileiro S/A. 

Justiça e Ibama punem mineradora Hydro por vazamento em Barcarena

Barcarena (PA) – Passados onze dias do mais greve desastre ambiental envolvendo o setor de mineração na Amazônia, a Justiça do Pará e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) decidiram punir nesta quarta-feira (28) a refinaria norueguesa Hydro Alunorte pelo vazamento de resíduos químicos da produção de bauxita no município de Barcarena, a 40 quilômetros de distância de Belém. A pedido do Ministério Público do Estado (MPPA), o juiz Iran Ferreira Sampaio, da Comarca de Barcarena, proibiu a refinaria de usar o Depósito de Resíduos Sólidos (DRS-2) por irregularidades na licença de operação e mandou a empresa reduzir a produção da planta industrial em 50% para evitar um novo vazamento de rejeitos químicos. A multa estipulada é R$1 milhão por dia por descumprimento da medida cautelar. Já o Ibama embargou o depósito DRS-2 e a tubulação de drenagem de efluentes da área industrial da refinaria. A empresa Hydro Alunorte foi multada em R$ 2