Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Barcarena

Três mulheres de Barcarena: ameaçadas, perseguidas e intimidadas

Na fotografia está Maria do Socorro Costa Silva, presidente da Cainquiama (Foto: Pedrosa Neto/Amazônia Real) Barcarena (PA) – Três mulheres estão ameaçadas de morte em Barcarena, no nordeste do Pará. Duas Marias e uma Ludmilla. Mulheres pobres, negras, ribeirinhas. Estão intimidadas, perseguidas e atemorizadas porque denunciaram a contaminação dos mananciais por resíduos sólidos da produção de bauxita da maior mineradora do mundo, a Hydro Alunorte. Em meio a tanta riqueza de alumina, a cidade não tem saneamento básico, água potável e sobram impactos ambientais e desigualdade social para todos os cantos desta porção da Amazônia Oriental. As três mulheres ameaçadas participaram das mesmas manifestações que se intensificaram em fevereiro passado, quando lagos e poços artesianos de comunidades de Barcarena, a 40 quilômetros de Belém, foram atingidos pela lama vermelha despejada nos igarapés Bom Futuro, Burajuba e nos rios Murucupi, Tauá e Pará. O Instituto Evandro Chagas confirmou

Exames apontam substâncias cancerígenas em população atingida por indústrias em Barcarena

Foi divulgado nesta segunda-feira (2) um estudo realizado nos fios de cabelo de 90 moradores de 14 comunidades do polo industrial e da sede de Barcarena, nordeste do Pará. O estudo apontou a presença de pelo menos 20 substâncias tóxicas, sendo três deles cancerígenos como o chumbo, cromo e níquel. A coleta foi realizada entre 2015 e 2017 por conta de acidentes ambientais causados por indústrias que atuam na região. O Ministério Público Federal (MPF) já relacionou 17 acidentes ambientais entre 2000 e 2015. Outro caso foi o naufrágio de um navio com 5 mil bois vivos em Vila do Conde. Uma comissão de sete deputados estaduais investiga os danos ambientais e sociais causados pelas mineradoras. Na região, atuam cerca de dez empreendimentos, entre eles duas indústrias da multinacional norueguesa Norsk Hydro, que recentemente despejou rejeitos sem tratamento que contaminaram rios e igarapés. A empresa é responsável pela refinaria Hydro Alunorte e a Albrás Aluminio Brasileiro S/A. 

Justiça e Ibama punem mineradora Hydro por vazamento em Barcarena

Barcarena (PA) – Passados onze dias do mais greve desastre ambiental envolvendo o setor de mineração na Amazônia, a Justiça do Pará e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) decidiram punir nesta quarta-feira (28) a refinaria norueguesa Hydro Alunorte pelo vazamento de resíduos químicos da produção de bauxita no município de Barcarena, a 40 quilômetros de distância de Belém. A pedido do Ministério Público do Estado (MPPA), o juiz Iran Ferreira Sampaio, da Comarca de Barcarena, proibiu a refinaria de usar o Depósito de Resíduos Sólidos (DRS-2) por irregularidades na licença de operação e mandou a empresa reduzir a produção da planta industrial em 50% para evitar um novo vazamento de rejeitos químicos. A multa estipulada é R$1 milhão por dia por descumprimento da medida cautelar. Já o Ibama embargou o depósito DRS-2 e a tubulação de drenagem de efluentes da área industrial da refinaria. A empresa Hydro Alunorte foi multada em R$ 2

Tragédia em Barcarena (PA) repete Mariana (MG) e serve de alerta à população de Parauapebas (PA)

Gente doente, aflita e abandonada. Um crime ambiental e social que não dá para esconder. A norueguesa Norks Hydro bem que tenta, mas não consegue. A poluição de suas indústrias está por toda parte. Não é de hoje, verdade seja dita, mas se agrava cada vez mais. Impunemente. Os rejeitos, brancos ou vermelhos, estão pelos rios, igarapés, matas e poços artesianos. As dezenas de comunidades vizinhas às bacias de rejeitos minerais, que a 30 metros de altura armazenam a lama vermelha e seu coquetel químico da morte, clamam por socorro e justiça.  O que contamina o ar, o solo e as águas também atormenta a alma dos moradores. Ninguém dorme desde sábado passado, contabilizando prejuízos financeiros e de saúde. Reclamações e denúncias surgem a toda hora. As autoridades, omissas mas hipócritas, só aparecem quando as tragédias - comuns numa Barcarena sitiada pelas multinacionais e sua enorme ganância por lucros financeiros - ganham dimensões de escândalo. Nessas horas, se faltam pr