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Vereador é preso em mais uma etapa da Operação Perfuga.

Vereador Mano Dadai
O Ministério Público do Pará (MP-PA) por meio da Promotoria de Justiça de Santarém, oeste do estado, ofereceu denúncia ao vereador Yanglyer Glay Santos Mattos, o Mano Dadai (PRTB) e a ex-mulher dele, Patrícia Pereira Gonçalves, presos nesta quarta-feira (18) na 6ª fase da Operação Perfuga. O MP pede ainda a devolução de R$ 55 mil aos cofres públicos.


O vereador e a ex-mulher foram presos por crimes de peculato e inserção de dados falsos em sistema e associação criminosa. A denúncia contra o vereador Mano Dadai e Patrícia Gonçalves foi apresentada hoje à Justiça. Caberá agora ao juiz decidir se acata ou não.

De acordo com o delegado Kleidson Castro, durante o inquérito, testemunhas afirmaram que não houve trabalho efetivo da servidora na Câmara. A própria indiciada confessou que desde a campanha até dezembro não trabalhou um só dia na Câmara. Que havia prestado serviços ao próprio ex-vereador, o que não foi confirmado com ele.

Segundo o promotor de Justiça, Rodrigo Aquino, o vereador foi indiciado por ter contribuído para desvio de recursos públicos, pois quando era apenas um líder comunitário e presidente de um partido político negociou emprego para sua esposa à época, sem que ele nunca trabalhado na Câmara.

O cargo seria para Mano Dadai, mas como era líder político ele não queria aparecer, então pediu para lotar Patrícia, sua esposa à época. Foi beneficiado financeiramente, uma vez que Patrícia foi lotada como chefe de gabinete recebendo de salário R$ 4 mil.

"O indiciado Mano Dadai começou na corrupção e chegou à Câmara por conta da corrupção que resultou no processo de cassação de Reginaldo Campos. Não é esse o tipo de conduta que se espera de um agente público", disse o promotor Rodrigo Aquino.

O promotor destacou que cada vereador é beneficiado com uma verba de R$ 15 mil para contratar assessoria, conforme a resolução 007/201, da Câmara Municipal, o que acaba por contribuir com a negociações de cargos pelos parlamentares.

Aliança escusa


A promotora Maria Raimunda que tem designação especial para acompanhar todos os procedimentos referentes à Operação Perfuga, comentou sobre a conduta de Mano Dadai ressaltando que uma pessoa que exercia papel social junto à comunidade do Santarenzinho valeu-se para pleitear uma aliança escusa no final de 2015 com Reginaldo Campos, já pensando na campanha política de 2016.

"A gravidade do fato deve merecer a reprimenda necessária, porque o recurso público deve ser utilizado em favor da população. Nenhum agente político deve ser eleito com base na corrupção", disse Maria Raimunda.

Sobre as investigações, a promotora disse que não há escolhas políticas partidárias na Operação Perfuga. Segundo ela, as investigações estão sendo realizadas com bases sólidas e à medida que as informações surgem.

Existem procedimentos investigativos no MP e na Polícia Civil, mas os nomes não serão divulgados. A população tem colaborado com informações e o sigilo tem sido garantido, inclusive por meio de cláusula da colaboração premiada.

Mano Dadai está preso do quartel do Corpo de Bombeiros e Patrícia Gonçalves foi encaminhada para a Central de Triagem Feminina do Centro de Recuperação Agrícola Silvio Hall de Moura.

FONTE: JK com infirmações do G1

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