Pular para o conteúdo principal

STF nega pedido para retirar referência a Jader e Helder Barbalho de investigações sobre Aterro Sanitário de Marituba



A 1ª turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou o pedido de retirada dos nomes de Jader e Helder Barbalho dos processos de investigação sobre irregularidades no Aterro Sanitário de Marituba, local que recebe o lixo de 2,5 milhões de pessoas nas cidades de Belém, Ananindeua e Marituba, na região metropolitana e que deve ser fechado nesta sexta-feira (31). O G1 aguarda o posicionamento de Jader e Helder Barbalho sobre a divulgação do documento.

A decisão foi publicada no início deste mês e o documento diz que não há citação direta ao nome do senador Jader Barbalho, enquanto citações ao sobrenome “Barbalho” foram “episódicas e sem concretude suficiente para indicar que requerentes eram objeto da investigação até então conduzida”.

O documento nega que o caso deva ser retirado da instância judiciária de Marituba já que não têm ligação direta com os solicitantes e, por tanto, nenhuma relação com foro privilegiado, nem com o STF. Além disso, reforça que todos os documentos gerados e interceptações telefônicas foram feitas com autorização da justiça, portanto, dentro da legalidade.

Em relação ao atual governador do Pará, o documento ressalta que nos autos, a citação direta ao nome de Helder Barbalho ocorre apenas em “um trecho de diálogo interceptado no dia 7 de julho de 2017 entre Lucas Dantas e Estênio que menciona que Cláudio [Toscano] e Helder Barbalho seriam sócios do aterro, havendo dúvidas do interlocutor quanto a real sociedade por parte do [então] Ministro da Integração” Nacional.

Para além desses dois casos, os argumentos apresentados pela defesa de Jader e Helder Barbalho se baseiam em um relatório policial que cita um grupo político ligado "aos Barbalho", sem contudo que nenhum dos dois fosse alvo da ação naquale momento.

Sobre isso o STF, na decisão, diz que o uso do termo “grupo político” é uma “utilização genérica de termo comumente utilizado para abranger pessoas correligionárias que se identificam a partir de uma mesma ideologia político-partidária”.




Entenda


Em 2018, o Ministério Público do Pará (MPPA) pediu que os processos que investigavam crimes ambientais ligados ao Aterro Sanitário de Marituba fossem encaminhados ao STF já que gravações telefônicas feitas com autorização da justiça durante a Operação Gramacho teriam indicado que Helder Barbalho, então Ministro da Integração Nacional, poderia ser sócio do empreendimento que administrava o local.

O nome do então ministro aparecia em uma conversa entre um dos alvos da investigação, Claudio Toscano, então diretor do aterro de Marituba. Mas os alvos da investigação eram as empresas Solvi, Vega e Guamá Tratamento de Resíduos e pessoas físicas que atuam na direção do empreendimento Central de Processamento e Tratamento de Resíduos (CPTR), em Marituba.

Na época, Helder já afirmava, por meio de notas oficiais, que a acusação era “descabida” e que nenhuma das Prefeituras que utilizavam o Aterro de Marituba teria qualquer ligação com o partido MDB, pelo qual era pré-candidato a Governo do Estado.



Fonte: G1 Pará

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Jatene é a única saída para Belém não cair nas mãos dos BARBALHOS.

Tucanos históricos entendem que só o ex-governador Simão Jatene tem musculatura política para enfrentar e vencer a eleição em Belém e manter a unidade do ninho. Mas ele já disse que não quer. Por outro lado, o grupo do prefeito Zenaldo Coutinho, que se manteve fiel ao ideário do PSDB, enxerga as digitais do MDB agindo nas sombras das candidaturas de Celso Sabino e Victor Dias, com o claro intuito de desarticular e quebrar definitivamente o partido, uma verdadeira implosão, a partir de dentro. É que ambos têm alianças com o governador Helder Barbalho, explicitadas pelos irmãos no governo: Cilene Sabino foi mantida na presidência da Jucepa e André Dias Jr. é o secretário de Estado de Turismo. E a bancada estadual se bandeou para a situação desde o início do ano passado, o que foi atestado publicamente em diversas ocasiões, em especial no dia do aniversário do governador, com direito a bolo e coro de parabéns, tudo registrado em fotos. Além de indicações de afilhados para cargos no govern...

População vai as ruas de Almeirim contra Prefeita Adriane Bentes

População de Almeirim, encabeçada pelo Movimento Almeirim Sem Medo , vai as ruas nesse próximo sábado, 16, contra as atitudes e descasos da gestão Adriane Bentes (PR).  A concentração será na sede do SINTEPP, a partir das 16h, e irá percorrer as principais ruas da cidade.  O movimento conta com o apoio de sindicalistas, domesticas, estudantes, mototaxistas, servidores públicos e outras categorias.  Esse é o segundo ato organizado pelo movimento. O primeiro aconteceu no dia 28 de novembro, e contou com ampla participação popular. Desde que assumiu a prefeitura, a prefeita Adriane Bentes que foi eleita com mais 60% de aprovação, viu sua popularidades despencar. As pautas das reivindicações são as mesmas: Coleta irregular dos lixos, falta d'água em alguns bairros, atrasos salariais, e se não bastasse, a falta de fiscalização quanto as queimadas. Nas ultimas semanas, a cidade foi invadida por uma fumaça, prejudicando a saúde da população....

Eleições em Almeirim - Conheça os três principais nomes na disputa

As eleições 2020 se aproximam e o cenário de Almeirim promete ser quente. Nos grupos de WhatssApp as brigas e ofensas mostram que a disputa será acirrada  como foi nas eleições de 2016, que teve como vitoriosa Adriane Bentes (PR).  No cenário atual, os nomes que vem se consolidando são: Lúcia Carvalho (MDB), Rosa Hage (PSC) e Whisney Messias (PSOL). Desse cenário a unica veterana na disputa é Rosa Hage, que tem o apoio dos evangélicos no município. Em 2016 a ex-conselheira e Presidente do Tribunal de contas dos municípios amargou uma derrota para a jovem e  inexperiente Adriane Bentes.   Adriane Bentes venceu, prometendo modernizar o município e gerar emprego e renda para a população, mas o que a população viu nesses últimos 3 anos foram escândalos e descaso com o dinheiro público. A chefe do executivo vem fazendo uma gestão amadora e cheia de atropelos, resultado é que o seu nome nem aparece nas pesquisas de opinião.  Rosa Hage tem 76 anos, formada em...