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Preços das proteínas tem obrigado consumidores a adotar novos hábitos — Foto: AMANDA PEROBELLI/Reuters |
Domingo é dia de churrasco, mas cada vez mais os altos preços das carnes em supermercados, feiras e açougues no Amapá têm afastado o hábito do consumidor que, para economizar, recorre a soluções mais baratas para manter a alimentação do dia a dia.
A mudança dos valores das proteínas nas prateleiras pode passar despercebida com a alta quase rotineira, porém em alguns itens a variação superou os 100% entre outubro do ano passado e o mesmo mês deste ano, de acordo com levantamento de preços da Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan).
A carne de sol (110,55%) e o filé de peito de frango (101,92%) apresentaram as maiores elevações entre os itens levantados pela Seplan, entre carne bovina, frango, suínos, peixes e camarão.
Ao todo, dos 48 itens pesquisados, 18 ficaram acima de 30% mais pesados no bolso do cliente. Apenas 3 ficaram com o quilo mais barato: carne suína salgada (-13,76%), camarão regional salgado com casca (-9,07%) e camarão regional fresco sem casca (-4,73%).
O aumento mais impactante em relação à carne vermelha foi da carne de sol, que passou de R$ 18,95 o quilo, para R$ 39,90 este ano. O peito de frango subiu de R$ 9,90 para o dobro: R$ 19,99.
O motivo de tudo estar tão caro é o aumento contínuo e generalizado de preços, ou seja, a inflação. Para driblar a alta, consumidores apostam na negociação, pedido de descontos ou buscar alternativas, como enlatados.
"Não estou comendo como comia antes, carne agora é duas vezes por semana. Artigo de luxo realmente, temos que substituir por outras coisas", disse a doméstica Vera Lúcia Santos, que diz gastar cerca de R$ 400 com proteínas todo mês.
Fonte: G1 Amapá
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