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Foto: Imagem reprodução |
Em dezembro de 2020, um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) sobre os impactos do mercúrio em áreas protegidas e nos povos da floresta Amazônica revelou que 100% dos indígenas Munduruku estão contaminados pelo mercúrio do garimpo.
A substância é utilizada no garimpo do ouro para facilitar o processo de separação de partículas e é tóxica para a vida humana e para o meio ambiente. Metal pesado altamente tóxico, os danos causados pela contaminação com mercúrio costumam ser graves e permanentes.
Vítimas da atividade garimpeira há mais de 70 anos, os indígenas do território localizado no médio rio Tapajós, entre os municípios paraenses de Itaituba e Trairão, enfrentam uma situação grave de abandono e negligência.
“O mercúrio passa por uma notificação muito marginal, como intoxicação exógena. Só a gente da Fiocruz, a partir da pesquisa, temos mais de 500 casos de contaminação [de indígenas Munduruku] por mercúrio para notificar, e esses casos não aparecem nas estatísticas oficiais”, explica.
Via: Brasil de Fato
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