Nada pode parar Dona Onete: nem mesmo as dez horas de viagem que separam Belém de Belo Horizonte, onde ela desembarca como atração do festival Giro Brasil. O show de amanhã, no Mercado Distrital do Cruzeiro, será o terceiro que a senhora mais simpática da música brasileira realizará no curtíssimo espaço de quatro dias. “Quem me dá esta energia são vocês, é o público”, garante a cantora, 78 anos completos no último mês de junho. Quem a vê em cima de um palco, não duvida de sua força em hora alguma– trata-se de um dos shows mais animados que o público pode assistir hoje em dia. Culpe-se o carimbó, ritmo paraense que sequestra prazeirosamente os quadris, do qual Dona Onete é embaixadora máxima, especialmente quando se fala de uma certa inflexão “chamegada” do estilo, encontrada com fartura em seu disco de estreia “Feitiço Caboclo” e em “Banzeiro”, lançado no ano passado. Mas, é claro, não dá para esquecer o melhor tempero dessa caldeirada sonora saborosa: o carisma e a
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