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A "Consciência Humana" - O Espelho e o Livro e a Conversa com os avós. Por Carmen Américo

Uma das maiores vitórias do racismo é fazer o negro negar a si mesmo e aos seus tornar-se capitão do mato. Em tempos de redes sociais os "capitãs digitais" atendem ao chamado da "Consciência Humana". Alisar os cabelos ou andar segurando a barra da saia dos que estão em posição de poder não faz ninguém branco. Como diz uma expressão racista dita por muitas de nossas avós “passou de branco é preto". Um termo racista que pode ser lembrado para os racistas que se embranqueceram. Você que propaga “Consciência Branca”, que é uma estratégia para diminuir a importância do Dia da “Consciência Negra”, passaria no crivo do racista que diz “passou de branco é preto”?  Olha lá.  Veja bem! São os mesmos que negam nossa origem afro-ameríndia como um embranquecimento compulsório que nos torna sujeitos sem história ao final. Mas nas mesmas condições de desigualdade.  Pardo, amarelo, marrom, jambo, canela... são termos comuns em nossa linguagem cot

Compositor Paraense Arthur Nogueira é destaque nacional

Com novo disco recém lançado pela Natura em parceria com a Joia Moderna, Arthur Nogueira se apresenta nesta quinta (16) no MIS, em São Paulo. Rei Ninguém, o quarto da carreia do Arthur, traz, de maneira mais aprofundada, a relação dele com a poesia em sua canção. Há novas parcerias com Antonio Cicero – o parceiro mais constante do Arthur, com quem ele já soma seis músicas -, há ainda Eucanaã Ferraz, Rose Aüslander, uma poeta de língua alemã, judia, que nunca foi musicada, e é também pouquíssimo traduzida por aqui, cujo o poema deu origem à canção título do álbum. Além deles, há Dylan – recente Nobel de literatura -, e ainda uma canção dedicada à Waly Salomão. É o assunto que, de forma mais consistente, direta ou indiretamente, atravessa o disco. A sonoridade também atua em favor dessa beleza poética. Se nos dois últimos discos – “Sem Medo Nem Esperança” e “Presente” – Arthur apostou em texturas eletrônicas como cama para sua música, nesse ele preservou a origem das composi

Preso em Goiás suspeito de contratar o pistoleiro que matou Prefeito de Tucuruí

Policiais civis do Pará prenderam, na tarde desta quarta-feira (15), Flávio Rodrigues Porto, 39 anos, suspeito de ser o homem que contratou o pistoleiro Bruno Marcos de Oliveira, o Bruno Venâncio, para matar o então prefeito de Tucuruí, Jones William da Silva Galvão. A informação é do jornalista Evandro Corrêa, editor do portal Pará News, de Belém. O suspeito foi preso no município de São Miguel do Araguaia, no Estado de Goiás, e deve ser recambiado hoje para Belém. Segundo as informações divulgadas pelo portal, Flávio Porto, natural de Rondon do Pará, era o gerente da fazenda do empresário José David de Lucas, apontado pela polícia como um dos intermediários da morte de Jones William. José David de Lucas também foi assassinado em Tucuruí, no dia 6 de setembro deste ano, crime investigado pela polícia como queima de arquivo no caso Jones William. A Polícia Civil do Pará ainda não divulgou nenhuma informação oficial sobre a prisão de Flávio Porto. Mas sabe-se que o preso deve

Sem Edmilson, Helder e Úrsula estão tecnicamente empatados, segundo pesquisa do Instituto Acertar

O Instituto Acertar perguntou a moradores da Região Metropolitana de Belém em quem votariam para o cargo de Governador. Veja os resultados.   Para o cargo de governador do Estado do Pará, com um cenário incluindo sete nomes de possíveis candidatos, o deputado federal e ex-prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, aparece em primeiro lugar com 27,4% das intenções dos votos, seguido pelo Ministro da Integração, Helder Barbalho, que obteve 16,4% das menções; Úrsula Vidal aparece em terceiro lugar, com 14,5% das citações; Arnaldo Jordy, 5,7%; Ana Julia, 2,9%; Zequinha Marinho, 2,1%; e Marcio Miranda, 0,5%. Os que disseram que votariam em branco ou anulariam o voto corresponde a 26,2% dos entrevistados e 4,3% não sabem em quem iriam votar se as eleições fossem hoje. No segundo cenário, em que foram testados sete nomes, o ministro da Integração, Helder Barbalho, aparece em primeiro lugar, com 22,6% das citações, seguido por Úrsula Vidal, citada por 16,0% dos eleitores. O deputado

Festival Giro Brasil reúne música mineira e paraense

Nada pode parar Dona Onete: nem mesmo as dez horas de viagem que separam Belém de Belo Horizonte, onde ela desembarca como atração do festival Giro Brasil. O show de amanhã, no Mercado Distrital do Cruzeiro, será o terceiro que a senhora mais simpática da música brasileira realizará no curtíssimo espaço de quatro dias.  “Quem me dá esta energia são vocês, é o público”, garante a cantora, 78 anos completos no último mês de junho. Quem a vê em cima de um palco, não duvida de sua força em hora alguma– trata-se de um dos shows mais animados que o público pode assistir hoje em dia. Culpe-se o carimbó, ritmo paraense que sequestra prazeirosamente os quadris, do qual Dona Onete é embaixadora máxima, especialmente quando se fala de uma certa inflexão “chamegada” do estilo, encontrada com fartura em seu disco de estreia “Feitiço Caboclo” e em “Banzeiro”, lançado no ano passado.  Mas, é claro, não dá para esquecer o melhor tempero dessa caldeirada sonora saborosa: o carisma e a

Caos em Miritituba -Seca ameaça transporte de balsas no Rio Tapajós no município de Itaituba

Porto de Miriti tuba -Por causa da estiagem, o Rio Tapajós oferece riscos à navegação. Agronegócio é o maior prejudicado, caminhões se acumulam nos pátios,às margens da rodovia BR-163 na espera para descarregar, motoristas temem a suspensão do transporte fluvial. A estiagem castiga e assusta o distrito de Miritituba no município de Itaituba região oeste do estado do Pará. Motoristas estão apavorados com a situação do local. O serviço de balsas de Miritituba, está ameaçado. Pode parar de uma hora para outra por causa da baixa vazão do Rio Tapajós. Em muitos pontos a profundidade não passa de 2,5 metro. “Milhares de caminhões estão parados no porto as margens da rodovia BR-163 e nos pátios das empresas a espera pra descarregar”. Motoristas que dependem das balsas que transportam grãos estão preocupados com a baixa do rio, eles estão parados a mais de 10 dias a espera para descarregar o caminhão que transporta a safra de milho do Mato Grosso para os portos de Mirit